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+ Ler maisPortões fechados e alunos distantes das salas de aulas. Esse cenário com milhares de escolas fechadas em diversos países desta vez foi escancarado pela relação indireta entre Educação e Coronavírus.
A pandemia trouxe um cenário ainda mais desafiador e que precisa ser compreendido de maneira aprofundada, a fim de gerar novos conhecimentos e mapear possibilidades de ações para o presente e para o futuro.
Em meio a esse panorama assustador e conturbado, não apenas na questão de saúde mas também do aprendizado das crianças e dos jovens, os impactos no ensino foram vários. Enquanto alguns escancararam alguns problemas na área da Educação, outros tiveram oportunidades de crescimento e evolução, bastou saber trabalhar de maneira coordenada, colaborativa e inovadora.
A suspensão das aulas forçou as instituições e órgãos educacionais, de todo o mundo, a procurarem experiências inovadoras de aprendizado remoto, mais dinâmicas, efetivas e condizentes com o ensino a distância. Enquanto isso, os educadores tiveram a iniciativa de testar novas maneiras de ensinar, o que representou uma enorme evolução para a Educação.
O afastamento das escolas levou as crianças e os jovens a estudarem em casa, mostrou em muitos casos o quanto as famílias estavam afastadas da escola e do aprendizado de seus filhos. Ao terem que acompanhar mais de perto a rotina de estudos, pais e mães perceberam o quanto foi necessário estarem mais próximos do material didático, das metodologias adotadas e dos professores. Esse processo trouxe alguns desgastes para ambos os lados. Mas passaram a valorizar mais os professores e a escola.
A área da Educação não teria como escapar desses enormes desafios, os quais mostraram o despreparo de toda a comunidade escolar para um cenário em que a tecnologia pode ser um instrumento facilitador do processo de aprendizagem. Do dia para a noite as escolas precisaram encontrar maneiras de se adaptarem a essas “novas tecnologias” – não tão novas assim. As tecnologias educacionais foram a solução para a situação, e de maior potencial de inovação. Contudo, a realidade brasileira está bem longe de ser igualitária, infelizmente. A desigualdade social e de acesso a tecnologias causou um abismo entre os que puderam dar continuidade ao processo de aprendizagem e aos que sequer possuíam um dispositivo eletrônico com conexão à internet.
Se por um lado a imposição do ensino remoto e a distância causou uma perturbação geral da rotina de estudos, a perspectiva dessa nova realidade foi o estímulo ao desenvolvimento de novas habilidades, principalmente da autonomia dos alunos, colocando-os como protagonistas do seu próprio processo de aprendizagem.
Diante desse “moderno” processo educacional, o estudante teve muito mais liberdade e flexibilidade de adequar os estudos ao seu perfil de aprendizado, e o professor atuando como um mediador. Não podemos deixar esse período desperdiçado, precisamos usá-lo como propulsor para mudar e melhorar a Educação.
Texto por: Maria Zélia Dias Miceli.
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